NOEL ROSA, O POETA DA VILA E SEUS AMORES | X |
Em Poeta da Vila a coisa aconteceu, creio, porque ele também estava querendo fazer algo diferente em sua carreira. Ele leu a peça, nós discutimos uma série de coisas. Pedi ao Flávio algo que não fosse uma reprodução mas que lembrasse os musicais de teatro e cinema da época de Noel Rosa. O Flávio pegou a malinha dele e foi para o Rio de Janeiro, em Vila Isabel por uns tempos.
O cenário definitivo, bem como a planta definitiva, o Flávio vai criando aos poucos: uma coisa em cima da outra até a gente fazer a coisa por inteiro. Ele não faz só os cenários e figurinos, ele colabora com o trabalho dos atores, colabora com a luz, ele se integra no espetáculo como um todo. É incansável, não pára, acompanha o processo até o fim, ou melhor dizendo, brilhantemente até o fim.
OSMAR RODRIGUES CRUZ