Aos poucos fui me familiarizando com a ação de imprimir, manipular as telas, tintas, cores e rodos; lavar estender o pano prá secar, segurando o vento com pedras nas pontas, sei lá; um conjunto infinito de ações, movimentos, momentos, jeitos de ver e usar especificamente cada um dos objetos em questão, coordenado essa dança sozinho, sem mordomia nem interferências.
As bandeiras me libertam do plano fixo da "pintura", conservam sua transparência real e mantém os movimentos livres do pano ao vento ou nas mãos.
Ao mesmo tempo teatrais e arquitetônicas, lembram os estádios lotados e o carnaval, e o jeito antigo de fazer separações e "cortinas: nas casas do sertão .
re-versões
re-invenções
re-lembranças das festas da Praça General Osório de Ipanema,
quando, nos anos 60, Flávio Motta era o "porta-estandarte"
dos artistas plásticos sonhadores e suas bandeiras maravilhosas
FLÁVIO IMPÉRIO