PINTADO DE ALEGRE
(1961)

X
  • DEPOIMENTOS (1/1)
  •  
    X
     
    Entrevista de Flávio Império a Margot Milleret
    1985
    Acervo Flávio Império

    © Flávio Império

    Boal disse em entrevistas que antes de mim não havia cenografia no Teatro de Arena. Não era bem assim. Antes quem fazia cenografia era o próprio diretor do espetáculo. Como todas as peças eram realistas e atuais, ele apenas escolhia (no caso dos figurinos) roupas dos próprios atores. Quando se tratava de um espetáculo mais de época, recorriam a algum artista para desenhá-las e contratavam uma costureira. Os móveis ou traziam de casa ou arranjavam em alguma loja. A produção sempre foi muito pobre. Existia no trabalho do Arena um dado fundamental: procurar determinar uma linguagem que fosse brasileira, em contra-facção ao que se fazia no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). Lá se processava uma linguagem internacional, européia, sobretudo italiana.

    FLÁVIO IMPÉRIO

    PINTADO DE ALEGRE
    (1961)