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PINTURA - ANOS 1980

Do ponto de vista formal e temático, poder-se-ia dizer que os anos 1980 não trazem mudanças significativas na pintura de Flávio Império. O artista continua explorando exaustivamente alguns temas que lhe são mais caros, como as folhas das bananeiras do seu quintal, citadas em alguns textos como fonte inesgotável de inspiração, as folhas de palmeira e, ainda, os retratos de amigos, familiares e personagens universais, como o “índio”, talvez escolhido como símbolo do Brasil simples e primigênio que o artista tanto amava e ao qual remetem também as paisagens de lugares queridos, como as montanhas de Ubatuba.

Algumas das telas pintadas nos últimos anos de vida, contudo, apontam para uma possível inflexão: os quadros tornam-se mais vazios e, principalmente, a cor constrói as formas sem o auxílio do desenho, algo quase inédito ao longo da sua carreira. Essa guinada, que poderíamos definir metafísica, sugere um caminho, prematuramente interrompido, de paulatina depuração, análoga à que pode ser vista nos espetáculos de teatro e dança do mesmo período. E indica, principalmente, que Flávio Império permaneceu sempre, no âmbito da pintura, um experimentador, constantemente à procura de novos caminhos e dificuldades, já que, como disse certa vez à amiga Renina Katz, “as dificuldades são para serem vencidas”.

DEPOIMENTOS

(...) ASSIM FOI TODA A MINHA EDUCAÇÃO. PRIMOROSOS CUIDADOS DA FAMÍLIA EM ...

FLÁVIO IMPÉRIO

NÃO CONSIGO ME SENTIR LEVADO POR OUTRAS FORMAS QUE LEMBREM MUITO ALÉM DOS ...

FLÁVIO IMPÉRIO
ÍNDIOS
FLORA
CONSTRUÇÕES