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GRÁFICA - ANOS 1970

Ao longo dos anos 1970, paralelamente à consagração no âmbito teatral, Flávio Império continua se dedicando de maneira muito intensa à produção artística, acrescentando, à prática da pintura, a da serigrafia e, em escala menor, da litografia. A postura do artista em relação à gráfica é de constante experimentação, e é também por isso que prioriza, nesse momento, a serigrafia, técnica relativamente ágil, que lhe permite obter enorme gama de variações através de mudanças cromáticas, sobreposições de diversos motivos e, principalmente, testando os resultados em suportes pouco convencionais, como roupas, estandartes e bandeiras, além de retalhos de tecidos industriais (a chamada “carne-seca”).

Além disso, e mesmo que de uma maneira pouco explícita, o uso dessa técnica – que em alguns casos preserva a originalidade de cada obra com pequenas variações e permite uma produção serial – vai ao encontro das convicções sociais e políticas do artista, ratificadas, nos mesmos anos, pelo lançamento do álbum Caras Cascas Máscaras (1977), concebido para ser vendido em bancas de jornal (ver: Pintura – Anos 1970). A metódica aversão de Flávio Império às regras do mercado, nesse sentido, é confirmada pela decisão de produzir grande parte das serigrafias, desde o começo, de maneira colaborativa, sem controle sobre autoria e tiragem, e sem visar à comercialização.
DEPOIMENTOS

PROCURO MEU PRÓPRIO EQUILÍBRIO ENTRE O ACASO E O IMPROVISO. ESSA É UMA ...

FLÁVIO IMPÉRIO
REPERCUSSÃO
SOU JOÃO, PEDRO ...
(AUTO)RETRATOS
MENINO DA LUZ
A MÃO DO PAPA