ABSURDOS, OS DOZE TRABALHOS DE FLÉRSULES (1984)

Absurdos é fato, é fantasia!

Sem querer, afinamos um sabão para quem quisesse escorregar.

Certamente fomos os primeiros a tropeçar e foi nesses tombos que percebemos as regras da brincadeira. Sem método, sem limite, mas com um indisfarçável encanto pelo prazer de ampliar nossa linguagem e rir muito confortavelmente das perguntas sem respostas e das respostas sem perguntas.

Absurdos é sugestão, e os doze trabalhos, um resumo da aventura por este nosferático castelo.

Brincamos de herói, fazendo voar a velha locomotiva enferrujada (pelo menos em sonhos), posto que as rodas grudaram nos trilhos. Parada, a grande máquina trabalha em vão.

Flávio Império e Suzana Yamauchi.

O espetáculo composto por doze atos - Espadas, Pique, Olimpondas, Tes Trempos, Planetóides, Ovos, Abelhas, Nada, Tarântula, Per Segue ção, Brasis, Secretária Eletrônica - foi assim apresentado por seus criadores, Flávio Império e Suzana Yamauchi, em texto publicado no folheto.